quinta-feira, 31 de março de 2011

À INSÔNIA DO POETA



Condorcet Aranha


Se, tens papel e um lápis extra,
Além da insônia como companheira,
Seja mais forte, não se entregue à mestra,
Mostre nos versos a melhor maneira.

Entre os bocejos pelas madrugadas,
O lápis, extra, grafará sonetos,
Tal qual maestro a compor toadas,
Para exibi-las em lindos coretos.

Então verás que as horas mortas...Vivem...
E que os relógios correm por demais,
Mas, teus sonetos sempre nos exibem,

Tanta beleza em tramas magistrais,
Que nos adoça e até nos escraviza,
Quando na aurora a paz nos preconiza.

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