terça-feira, 1 de março de 2011

ENTRETANTOS



Condorcet Aranha
   
Entre tantos entremeios eu me entrego aos trancos,
Trazido por tristezas, todas toleradas,
Talvez por ser, também, um toleirão dos francos,
Trancado nas tormentas já vivenciadas.

Torcido totalmente por espertos truques,
Trafego em timidez, terrível, transgressiva,
Tocando um tamborim, trincado, nos batuques,
Da trama e da tendência, torpe e progressiva.

Transpiro as tais ternuras que transfiguradas,
Traspassam a tez e trazem a imagem deste traste,
Talhado por torturas, todas tituladas,
Com típica tendência para ser contraste.
Por bombas, “tsunamis”, terremotos, 
Na droga desta terra, tão torpedeada,

Talvez a droga d’hoje, qu’é tão desejada,
Não fosse responsável pelos tantos mortos.

No turbilhão terreno, os jovens turbinados,
Traficam, tomam drogas, tresloucados,
E terminam, pelas leis, terceirizadas,
Antecipando o fim de suas tenras vidas. 

Tememos, na tranca do futuro desta Terra,
No ritmo em que a violência agora toca,
Um fúnebre cortejo e que enterra,
Não gente! A esperança... Isto sufoca. 

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O uso indiscriminado de palavras que possuem a letra “t”, não foi um acaso, nem tampouco uma tese, mas uma técnica no trabalhar o texto...”Tá” ?! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário