domingo, 27 de março de 2011

SONETO DO AMOR PERDIDO




  Condorcet Aranha

Teu sorriso não me engana,
Nem teu olhar me fascina,
És mulher, forte e cigana,
Não és pura nem menina.

Já tens no peito o rancor,
Também a alma marcada,
De quem perdeu grande amor,
Ficando assim, congelada.

Hoje, ao buscar liberdade,
Vivendo em meia verdade,
Cria ilusão pra mais gente,

Sabendo que é só maldade,
Ferir com tal crueldade,
Um coração inocente.

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