segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A OITAVA MARAVILHA.


Condorcet Aranha                         

Com tanta beleza no mundo
Como eu iria acreditar,
Que dentro do próprio peito,
Poderia ainda encontrar,
A flor que ao desabrochar,
Seria o amor mais perfeito.

Seria o mais alto templo
Faraônico do Egito,
Também o maior exemplo
Da paz que há no espírito,
Como hoje eu o contemplo,
Por ser verdade e erudito.

É a mais singela beleza,
Santificada em Madonna,
Cujo olhar traz a nobreza,
Da dama sem ser cafona
Ao esconder a tristeza,
Pois do sentimento é dona.

Colosso maior que Rhodes,
O brilho de sua alma
Ilumina a Alexandria.
E o Deus do Olimpo, com calma,
Mostrará toda a alegria,
Que nos pode por à palma..

Predisposta a entregar
Seu amor a quem precise,
Deixa o peito extravasar,
Ouvindo de quem exige,
O alimento ao chorar,
Antes de sua crise.

Por isso vivo a certeza,
Que entre tantas maravilhas,
A oitava é a mulher.
É mãe, é paz, natureza,
A mata, o luar das Antilhas,
É tudo que o mundo quer.

Pois se mulher foi Maria,
Que nos deu o seu Jesus,
Cuja bondade e empatia,
Pelo sempre nos conduz
Agradecer dia-a-dia, 
É nosso dever ante a cruz

Um comentário:

  1. À toda família desta personalidade ímpar, senhor Condorcet Aranha, o meu mais sincero respeito. Parabéns pelo blog. Estarei sempre aqui.

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