quinta-feira, 14 de abril de 2011

GUERRA



Condorcet Aranha

Destroços na terra
E na mente,
De gente fremente 
Que marcha e enterra
Urgente o amigo
Potente e vencido. 
A corrente é de medo,
Não sabe se é tarde
Nem sabe se é cedo.
Avante! Comanda o tenente.
A bomba que explode,
O corpo que sobe,
Metralha que canta,
Na terra que é santa,
São gritos de dor
Na ausência de amor,
Fumaça no céu,
Virtudes ao léu,
Que partem vencidas.
É alma doente,
De gente demente.
Não há esperança,
O instinto é animal e voraz,
Sufocante,
São seres errantes,
Malditos instantes,
De anos eternos, num tempo infinito,
Apenas conflito,
São homens lamento, 
São vidas perdidas.
Meu Deus! Eu te imploro.
Porque? Qual é a razão?
Quais são as verdades,
Quais são?
Quaiiis Sããão?
Quaiiiiiis Sssssss?
                 ?

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