terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

SONETO PARA A INSÔNIA DO POETA




Jamais procure, no viver, respostas,

Mas, quando a noite com seus véus perversos,
Trouxer a insônia...Apenas vire as costas,
E a sufoque em tramas dos seus versos.

A noite eterna um dia nos alcança,
E os nossos sonhos é que vão seguir.
Pois ficarão poemas na lembrança,
Dos que nos lêem antes de dormir.

Portanto, ria desta insônia tonta,
Que nos ajuda a produzir beleza,
Enquanto o sol dourado não desponta.

O não dormir é nossa natureza...
E a prosa em rima nos persegue... Atenta...
Então na noite que há de vir: Inventa!

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