sábado, 31 de dezembro de 2011

1° Lugar - XIII CONCURSO NACIONAL DE POESIAS

O Escritor e Poeta Condorcet Aranha recebeu, n memoriam, pelo 1°Lugar com a poesia "Fragmento-me" na Categoria Profissional no XIII Consurso Nacional de Poesias do Clube dos Escritores de Piracicaba em 30 de Outubro de 2011.


FRAGMENTO-ME

 

Escrevo porque sei, porque todos os dias acordo e vivo.

Exponho-me sem regras, traumas ou medos, incisivo.

Escrevo porque que creio e com o amor que tenho. Sem ter que concordar contigo.

Sou parte da verdade que o mundo anseia e sei o quanto é difícil tê-la aqui, amigo.

Sigo meu instinto com o qual nasci a quem por todo o tempo eu serei fiel,

Ciente caso justo seja, você também irá como eu para o etéreo no azul do céu.



Assim, tenho certeza que com honestidade cumprirei o meu papel, pois,

Entenderei porque à vida vim, para que existo e até por ser feliz assim,

Sem o torpe orgulho e com sentimento puro saberei dizer a todos

Que são iguais tanto os animais como vegetais. Eu acho e escrevo

Para me expor porque dos supra-sumos não serei capacho. Tudo

É vulnerável ao tempo e a razão, doce como o mel, amargo como o fel que sinto.



Não hei de ser a cópia de uma grande escrita nem sombra de quem foi agora.

Espero ficar só e me prestar a todos, jamais a poucos, isto não.

Não hei de ser lembrado entre os “médicos” ou “loucos”, mas,

Vivendo intensamente com a verdade crua do meu eu, certamente,

Entenderei a cada verso, em qualquer nível, o sentimento meu. O tempo

Trará a solução, favorável ou adversa, no entanto inevitável ela nos dirá,



Nas gerações futuras o real valor do tudo ou nada do que deixei. O que

Será julgado não pelos meus pares ou competidores entre os mais diversos. Fui,

Entre sábios e leigos, a mistura em dose certa ao me expressar em versos? Único,

Talvez, porém capaz de enfrentar o verso e o adverso, o palácio e a favela. Sincero

Nos meus atos do cotidiano, pareceres ou mesmo julgamentos, apenas,

Imparcial e honesto, ao lhe doar, os fragmentos do existir, do eu.

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Após a leitura do texto o declamador segue lendo apenas as palavras em negrito para conclusão do mesmo.

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Vivo incisivo contigo, amigo fiel do céu,

Pois, assim, a todos escrevo tudo que sinto.

Agora não! Mas, certamente, o tempo dirá o que fui.

Único, sincero, apenas eu.

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