sábado, 19 de outubro de 2013

DILEMA




Dilema é a própria vida,
Não sabemos da chegada,
Nem tão pouco da partida,
Mas sempre é  concorrida.

Desde criança inocente,
Criamos nossos dilemas,
É coisa mesmo da gente,
Com variações de temas.

Já no café da manhã,
Se, vem pão com marmelada,
Diferente da irmã,
Se, quer queijo e goiabada.

Depois, carrinhos, petecas,
Peões, Heróis e o Frajola,
Meninas querem bonecas,
Meninos só querem a bola.

Então aprendem a ler,
Os números e contar,
Alguns gostam de escrever,
Outros de desenhar.

O dilema é sempre parte,
Do nosso cotidiano,
Alguns gostam da arte,
Outros de tocar piano.

Vem depois a adolescência,
Com mentiras e verdades,
Os pais testam a paciência,
Os filhos suas vontades.

Uns preferem namorar,
Outros, só praia e sol,
Alguns gostam de estudar,
Os demais de futebol.

Então vem outro dilema,
Qual profissão escolher,
Ser ator ir pro cinema,
Ou médico é que vou ser?



A profissão nem importa
Se, a faz de coração,
Porque todas abrem a porta,
Da vida e da paixão.

Mas, todos em certa idade,
Querem ter sua família,
Apaixonam-se, verdade,
E ganham filho ou filha.

Aí vem um ciclo novo,
Repetindo-se os dilemas,
Mudam as cenas, muda o povo,
Mas as dúvidas? Centenas...

Chega a hora da partida,
Nem sei se certo ou errado,
Porém dos que tive na vida,
Espero ter acertado.

Deixando como lembrança,
Só meus atos de coragem,
Levando o dilema esperança,

No prosseguir da viajem.

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