Condorcet Aranha
Teu sorriso não me engana,
Nem teu olhar me fascina,
És mulher, forte e cigana,
Não és pura nem menina.
Já tens no peito o rancor,
Também a alma marcada,
De quem perdeu grande amor,
Ficando assim, congelada.
Hoje, ao buscar liberdade,
Vivendo em meia verdade,
Cria ilusão pra mais gente,
Sabendo que é só maldade,
Ferir com tal crueldade,
Um coração inocente.
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