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Condorcet Aranha
Não abro mão do fracasso,
Que na vida tanto ensina.
Não jogo fora o bagaço,
Do fruto que me fascina.
Não deixo ao lado do prato
O que bom gosto não tem,
Nem me prendo a um só fato
Pra julgar o amor de alguém.
Alegre, jovem e bonita,
Por meu coração a ter,
Foi razão do meu viver.
Meu olhar que agora a fita,
Não pode nem perceber
Se, é velha e feia ao morrer.
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