Dilema é a própria vida,
Não sabemos da chegada,
Nem tão pouco da partida,
Mas sempre é concorrida.
Desde criança inocente,
Criamos nossos dilemas,
É coisa mesmo da gente,
Com variações de temas.
Já no café da manhã,
Se, vem pão com marmelada,
Diferente da irmã,
Se, quer queijo e goiabada.
Depois, carrinhos, petecas,
Peões, Heróis e o Frajola,
Meninas querem bonecas,
Meninos só querem a bola.
Então aprendem a ler,
Os números e contar,
Alguns gostam de escrever,
Outros de desenhar.
O dilema é sempre parte,
Do nosso cotidiano,
Alguns gostam da arte,
Outros de tocar piano.
Vem depois a adolescência,
Com mentiras e verdades,
Os pais testam a paciência,
Os filhos suas vontades.
Uns preferem namorar,
Outros, só praia e sol,
Alguns gostam de estudar,
Os demais de futebol.
Então vem outro dilema,
Qual profissão escolher,
Ser ator ir pro cinema,
Ou médico é que vou ser?
A profissão nem importa
Se, a faz de coração,
Porque todas abrem a porta,
Da vida e da paixão.
Mas, todos em certa idade,
Querem ter sua família,
Apaixonam-se, verdade,
E ganham filho ou filha.
Aí vem um ciclo novo,
Repetindo-se os dilemas,
Mudam as cenas, muda o povo,
Mas as dúvidas? Centenas...
Chega a hora da partida,
Nem sei se certo ou errado,
Porém dos que tive na vida,
Espero ter acertado.
Deixando como lembrança,
Só meus atos de coragem,
Levando o dilema esperança,
No prosseguir da viajem.
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