Perde-se a humanidade nas fronteiras do
progresso,
Na busca dos conceitos que consagre o
mais moderno,
Pra ver o seu orgulho e prepotência no sucesso,
Pois, julga e se compara aos preceitos do
Eterno,
Tentando ser maior e esquecendo do
decesso,
Inevitável marco que separa o céu do
inferno,
Enquanto, se exibe, na razão do réu
confesso,
Deixando, na existência, a perder-se o que
é fraterno.
Perdida nas delícias do que é mais
vantajoso,
Exibe o poderio dos seus bens materiais,
Sentindo-se maior sob o olhar do
invejoso,
Mas, sendo na verdade, o pior dos
animais,
Mostrando o seu caráter altamente
presunçoso,
Vivendo neste mundo, de consensos
virtuais,
À margem da verdade em que o amor é tão
gostoso,
Ao ser compartilhado com irmãos e nada mais.
Então qual o futuro para os “nobres
cidadãos”,
Corruptos, descrentes, desonestos,
criminosos?
O Paraíso eterno nas delícias do perdão?
O Inferno
em labaredas por seus atos cavilosos?
Meu Deus! A
humanidade só me deixa uma opção,
Morrer envergonhado, entre tais perniciosos,
Reconhecer que
foram companheiros e irmãos,
Ou só partir
poeta, longe dos audaciosos?
(Após a leitura
do poema, o declamador concluirá o texto declamando apenas as palavras em
negritos).
Nas fronteiras do progresso,
O mais moderno sucesso do Eterno,
Ser maior que separa o céu,
Na razão do réu que é fraterno.
É mais vantajoso, seus bens materiais
Sob o olhar dos animais, o seu caráter,
Neste mundo consensos virtuais?
O amor é tão gostoso ao ser
compartilhado,
Nada mais...
Para os “nobres cidadãos” descrentes,
Delícias do perdão?
O inferno em labaredas?
Meu Deus, uma opção!
Morrer envergonhado, reconhecer irmãos,
Partir poeta.
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