A natureza pródiga
esqueceu de que,
O homem este animal pseudo-racional,
Seria seu algoz, pois incapaz de ver,
Que é dependente
nato do manancial,
Compete desleal
com os demais viventes,
Buscando para si vantagens,
do total,
Alheio às prioridades
dos que estão presentes.
A natureza pródiga
esqueceu então,
De dar limites claros para este vilão,
Capaz de tapear
até o próprio irmão,
Para ficar de posse
do maior torrão,
E ter poder e
rédeas sempre em suas mãos,
Levando o oponente
para escravidão,
Sem ter amor ou
mesmo, a tal de compaixão.
A natureza pródiga
esqueceu também,
Que junto às
ingerências deste homem vem,
Castigo para
todos que culpas não teem,
Mas sofrem as
conseqüências, sabem muito bem,
Pois sentem suas
carnes irem para o além,
Enquanto suas almas vagam e ficam sem,
Vontade, amor ou fé de incorporar alguém.
A natureza pródiga
esqueceu enfim,
Que existe homem bom
não é só o ruim,
E dar uma opção
era possível sim,
Àqueles que labutam contra
o triste fim,
Por isso não concordo
com a fúria assim,
A destruir sem dó
até um querubim.
A natureza pródiga esqueceu de mim?
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