Ao começar esse verso, sem tema e olhando pro nada,
Perguntei-me e a natureza, como eu indignada,
Onde irão parar os homens, ao deixa-la mutilada,
Agressores permanentes, da vida eterna e encantada.
Indagações me consomem, pensamentos flutuantes,
Nesse rio que percorre, como nas veias meu sangue,
Pra desaguar na incerteza, dos sonhos que tive antes,
Sucumbindo num presente, escuro tal qual o mangue.
Mas me nego a acreditar, que não tenha solução,
Mesmo nessa grossa lama do momento social,
Por ter no peito batendo na esperança um coração,
Consciente de que o bem, sempre vence qualquer mal.
Se a tragédia está presente, num País quase animal,
Com vícios, drogas e crimes, imperando em capitais,
Lutaremos como homens, honestos, de igual pra igual,
Apagando em nossa história, a saga dos marginais.
Não deixemos que nos vençam os ventos que vêm de fora,
Nem a força da maré que nos promete riqueza,
Porque se temos guardado muito amor que ainda aflora,
Vamos doa-lo sem medo, às coisas da natureza.
Pois não há arma mais forte que a verdade ou a razão,
Pra destruir as metralhas e os atos desses bandidos,
Que tentam até nos tirar a fé que temos na mão,
Arma sagrada de Deus, pela qual serão banidos.
O clarão que vem do céu, trás junto com a luz calor,
Na alvorada da certeza, do amor e da lealdade,
Com os quais nós venceremos, toda tristeza e dor.
Porque agora senti: Brilhou-me o sol da verdade!
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