No dia 24 de maio de 2014, nosso escritor e poeta Condorcet Aranha, mais uma vez foi homenageado, na ALPAS 21. Representado pela sua esposa Cleide A. Yhan Aranha, em Cruz Alta-RS, foi mais uma noite de muita condolências e Literatura. A Família Aranha agradece o reconhecimento.
Escrevo porque sei, porque todos os dias eu acordo...vivo. Ser escritor é ter a capacidade de se mostrar por inteiro, sem traumas ou receios, expor apenas a sua verdade.
segunda-feira, 16 de junho de 2014
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
A BOCA DA NOITE ENGOLIU ILUSÕES
Quando
a boca da noite engolia
os últimos raios de sol,
E
eu deitava no leito ilusões, esperanças de um novo futuro,
Ao
cobrir-me com o manto da paz e sonhar com mais um arrebol,
Onde
a vida com largos sorrisos, me mostrasse um mundo seguro,
Em
manhãs cuja luz clareasse as belezas dos rios e matas,
Não
sabia que estava perdido
e, assim, submisso à verdade,
Pois,
a vida é um palco difícil
onde só vencem acrobatas,
Ou
aqueles que pensam comprar e servir-se de felicidade.
.
Acordando
em manhãs a seguir
pelo tempo que tudo envelhece,
Colocando
alimento na boca da noite sem muito pensar,
Fui
queimando ilusões,
esperanças, futuros e preces,
A
pedir pela paz, união
e irmandade, sem nunca encontrar.
Ao
sonhar arrebóis onde
o amor simplesmente acontece,
Nem
sequer percebi a
mesmice dos dias que, sempre a somar,
Guardavam
em meu peito um acervo cruel que nunca arrefece,
Pra
chegar noutra noite iludido e perdido para um novo sonhar.
Foi
com pedras de sonhos que ergui meu castelo de amor,
Pra
lá dentro viver com pureza e verdade, e ser bem feliz,
Mas
esqueci que existem a maldade, a tristeza e a dor,
Sentimentos
que o tempo nos faz enxergar, nos tornando servis.
Aprendi
a escutar e entender o porquê do chamado terror,
Percebi
que mais importante não é o que digo, é o que o outro me diz,
Se
certo ou errado será um limite, detalhe, ou lá o que for,
Capaz
de guiar-nos na vida,
com menos tropeço na nossa diretriz.
O
tempo passou, o sonho
acabou e a verdade chegou,
Sem
rios e matas, sem fé e esperanças, a vida fugiu,
Sobrou
a angústia do nada
foi feito e que nada mudou,
Cobriu-me
a vergonha de ser incapaz, apenas um vil,
Um
resto de sonhos; de
crença e esperança, e tudo acabou,
Na
boca da noite, faminta e sedenta, que também me engoliu.
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Terminado
o texto se declama apenas as palavras em negritos.
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Quando à boca da noite
eu deitava no leito com o manto da paz;
Largos sorrisos; as
belezas dos rios e matas,
Não sabia que estava
perdido, pois a vida é um palco de felicidade.
Acordando em manhãs sem
muito pensar, Fui queimando ilusões a pedir pela paz,
Ao sonhar arrebóis nem
sequer percebi um acervo cruel para um novo sonhar.
Meu castelo com pureza e
verdade, a maldade, a tristeza e a dor,
Que o tempo nos faz
enxergar, escutar e entender,
Que mais importante será
um limite, capaz de guiar-nos na vida.
O tempo passou, a vida
fugiu, sobrou a angústia de ser incapaz,
Um resto de sonho, que
também me engoliu.
Postado por
Condorcet Aranha
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