segunda-feira, 16 de junho de 2014

ACADEMIA INTERNACIONAL ARTÍSTICA E LITERÁRIA 'A PALAVRA DO SÉCULO 21'









No dia 24 de maio de 2014, nosso escritor e poeta Condorcet Aranha, mais uma vez foi homenageado, na ALPAS 21. Representado pela sua esposa Cleide A. Yhan Aranha, em Cruz Alta-RS, foi mais uma noite de muita condolências e Literatura. A Família Aranha agradece o reconhecimento.











quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A BOCA DA NOITE ENGOLIU ILUSÕES

           

               

Quando a boca da noite engolia os últimos raios de sol,
E eu deitava no leito ilusões, esperanças de um novo futuro,
Ao cobrir-me com o manto da paz e sonhar com mais um arrebol,
Onde a vida com largos sorrisos, me mostrasse um mundo seguro,
Em manhãs cuja luz clareasse as belezas dos rios e matas,
Não sabia que estava perdido e, assim, submisso à verdade,
Pois, a vida é um palco difícil onde só vencem acrobatas,
Ou aqueles que pensam comprar e servir-se de felicidade.
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Acordando em manhãs a seguir pelo tempo que tudo envelhece,
Colocando alimento na boca da noite sem muito pensar,
Fui queimando ilusões, esperanças, futuros e preces,
A pedir pela paz, união e irmandade, sem nunca encontrar.
Ao sonhar arrebóis onde o amor simplesmente acontece,
Nem sequer percebi a mesmice dos dias que, sempre a somar,
Guardavam em meu peito um acervo cruel que nunca arrefece,
Pra chegar noutra noite iludido e perdido para um novo sonhar.

Foi com pedras de sonhos que ergui meu castelo de amor,
Pra lá dentro viver com pureza e verdade, e ser bem feliz,
Mas esqueci que existem a maldade, a tristeza e a dor,
Sentimentos que o tempo nos faz enxergar, nos tornando servis.
Aprendi a escutar e entender o porquê do chamado terror,
Percebi que mais importante não é o que digo, é o que o outro me diz,
Se certo ou errado será um limite, detalhe, ou lá o que for,
Capaz de guiar-nos na vida, com menos tropeço na nossa diretriz.

O tempo passou, o sonho acabou e a verdade chegou,
Sem rios e matas, sem fé e esperanças, a vida fugiu,
Sobrou a angústia do nada foi feito e que nada mudou,
Cobriu-me a vergonha de ser incapaz, apenas um vil,
Um resto de sonhos; de crença e esperança, e tudo acabou,
Na boca da noite, faminta e sedenta, que também me engoliu.
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Terminado o texto se declama apenas as palavras em negritos.
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Quando à boca da noite eu deitava no leito com o manto da paz;
Largos sorrisos; as belezas dos rios e matas,
Não sabia que estava perdido, pois a vida é um palco de felicidade.
Acordando em manhãs sem muito pensar, Fui queimando ilusões a pedir pela paz,
Ao sonhar arrebóis nem sequer percebi um acervo cruel para um novo sonhar.
Meu castelo com pureza e verdade, a maldade, a tristeza e a dor,
Que o tempo nos faz enxergar, escutar e entender,
Que mais importante será um limite, capaz de guiar-nos na vida.
O tempo passou, a vida fugiu, sobrou a angústia de ser incapaz,

Um resto de sonho, que também me engoliu.