terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Hino da Academia de Artes, Ciências e Letras Condorcet Aranha, de Restinga Sêca/RS

 
 
 
Restinga Seca, plácida se expande
como o lume da  estrela boreal
rica e bela em sua natureza
bordada de encanto e singeleza
E os acordes de vida em sinfonias
sob um verde esmeralda que irradia
há um solo de vertentes e riquezas
 
Te ergues na imponência e nobreza
pedestal de um povo acolhedor
abrindo-se horizontes culturais
pela vivência e pelo transcender
na arte e literatura tens penhor
agregando valores mais e mais
numa evolução constante do saber.
 
Restinga Sêca, grande afloral
de sábios e  ousados ideais
por ações e à luz do empírico
de fascinante riqueza cultural
Simplicidade no viver e ver a vida
Temáticas, filosóficas e o lírico
Bela cidade da região central
 
Letra: Ilda Maria Costa Brasil e Juraci da Silva Martins
Música: Olga Ineu Freitas Santos
 
fonte: http://www.avspe.org/index.php?pg=mtexto&idt=12701&ttt=Hino&tttt=Hino da Academia de Artes, Ciências e Letras Condorcet Aranha, de Restinga Sêca/RS


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

AMOR INOCENTE




                 

Debaixo dessas palmeiras, tão lindas e altaneiras,
As cenas do dia a dia, por vezes são de alegria.
No alto de suas folhas, o bem-te-vi, o sanhaço,
Disputam flores e frutos, fazendo um estardalhaço.

São coisas da natureza. O calicromo da vida,
É ter na alma a pureza,da honestidade mantida.
Não é difícil nem fácil, observe e participe,
As coisas boas da vida, não há quem com elas fique.

Beleza, paz e amor, são coisas que vão passando,
Quem as junta e guarda ao peito, continua desfrutando.
Pois, debaixo das palmeiras, tão lindas e altaneiras,
Também há cenas tristonhas, de homens, bem sem vergonha.

Batedores de carteiras, meninos abandonados,
Mendigos falando asneiras e afoitos namorados.
Mas todos são integrantes, da novela da existência,
Quem do mundo quer bastante, precisa ter paciência.

Corrigir as distorções, que marcam a sociedade,
Só doando os corações, pondo o bem, contra a maldade.
Tudo isso está na praça, lá no centro da cidade,
Você que por ela passa, desfruta de liberdade.


Se em certos dias, encontra, o desconforto por perto,
Seja hábil, complacente, mantenha seu peito aberto.
Mas sempre ao passar na praça, não deixe de observar,
A natureza é tão bela, apenas ensina amar.
Mas se assim não entenderes, a beleza do cenário,
Lamente seu proceder, és apenas mercenário.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

SONETO PARA A INSÔNIA DO POETA




Jamais procure, no viver, respostas,

Mas, quando a noite com seus véus perversos,
Trouxer a insônia...Apenas vire as costas,
E a sufoque em tramas dos seus versos.

A noite eterna um dia nos alcança,
E os nossos sonhos é que vão seguir.
Pois ficarão poemas na lembrança,
Dos que nos lêem antes de dormir.

Portanto, ria desta insônia tonta,
Que nos ajuda a produzir beleza,
Enquanto o sol dourado não desponta.

O não dormir é nossa natureza...
E a prosa em rima nos persegue... Atenta...
Então na noite que há de vir: Inventa!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

NATUREZA PRÓDIGA



A natureza pródiga esqueceu de que,
O homem este animal pseudo-racional,
Seria seu algoz, pois incapaz de ver,
Que é dependente nato do manancial,
Compete desleal com os demais viventes,
Buscando para si vantagens, do total,
Alheio às prioridades dos que estão presentes.

A natureza pródiga esqueceu então,
De dar limites claros para este vilão,
Capaz de tapear até o próprio irmão,
Para ficar de posse do maior torrão,
E ter poder e rédeas sempre em suas mãos,
Levando o oponente para escravidão,
Sem ter amor ou mesmo, a tal de compaixão.

A natureza pródiga esqueceu também,
Que junto às ingerências deste homem vem,
Castigo para todos que culpas não teem,
Mas sofrem as conseqüências, sabem muito bem,
Pois sentem suas carnes irem para o além,
Enquanto suas almas vagam e ficam sem,
Vontade, amor ou fé de incorporar alguém.

A natureza pródiga esqueceu enfim,
Que existe homem bom não é só o ruim,
E dar uma opção era possível sim,
Àqueles que labutam contra o triste fim,
Por isso não concordo com a fúria assim,
A destruir sem dó até um querubim.
A natureza pródiga esqueceu de mim?